Parte I
No turbilhão
que vai a vida
arrastando
torrentes e nuvens
solos secos
gargantas amargas
talvez hoje,
só encontre
a calma
no perigo
latente da caneta
no grito que ecoa
do peito
e rasga a face
na noite que me abraça com
e rasga a face
na noite que me abraça com
sua nudez e
na transfiguração do meu ser
com o
teu beijoParte II
No turbilhão
que revira
os corpos
e os enlaça
que desnuda
os segredos
e os sopra
lentamente
aos ouvidos
atentos
talvez pudera
a calma
pousar
sob o momento
suspenso
em que
mulheres
de almas noturnas
se olham
e se lêem.
-
Poesia feita em conjunto. A parte I foi escrita por um beija flor e a segunda por mim.