quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

amabicho


eis que o amor faz de nós os mais puro das espécimes
eis que a dor faz do amor o mais cruel do sentimento
então pra que amar, se no fim do corredor há sempre a curva da dor?
pra que a dor, se no meio da ferida sempre tem um remédio que sana?
pras dúvidas eu tenho a exclamação, e pra exclamar eu tenho o peito pulsando forte

feito dragão no meu corpo que às vezes não suporta tanta carga e congela no tempo
nem um beijo de adeus dá, nem um suspiro sinuoso
me perco, e te perco também
mas é só por hoje, por ontem, pra o depois

eu sempre volto, tu sempre voltas
no fim, a gente sempre volta
a ser o início que não se calou


esse eu fiz para o amor, porque eu amo tanto uana que o amor por ela nunca cala
danda. soeur, coeur

2 comentários:

  1. Muito bons os teus textos... Misto de humor, leveza e verdade! Me segue no blog certo: www.poesiafina.blogspot.com

    um abração, e que possamos no nosso íntimo particular, continuar escrevendo e fragmentando nossos sonhos e desejos através de frases...

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  2. NOOOOOOOOSSSSSSAAAA. que lindo, titititiit

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